quarta-feira, 26 de maio de 2010

A armadilha da paixão!


Já notou como é comum encontrarmos pessoas decepcionadas depois de viver uma paixão? Isso porque as pessoas confundem, perigosamente, uma paixão arrebatadora com o amor! E cá pra nós: Amor e paixão, são bem diferentes! Completamente indiferentes!rsrs! Na paixão, o que impera é o encantamento! Por algum motivo, seja ele qual for, alguma coisa na outra pessoa nos chama muita atenção, nos sentimos atraídos, enfeitiçados e pronto! Paixão a vista! O problema é que a paixão, quase sempre, é instantânea! Ou seja, rola de cara! O coração bate forte, as pernas ficam bambas, etc etc Mas, por que “o problema” ? Ora essa, que pergunta! Desde quando conhecemos bem o outro em alguns momentos?!? Nunca! Isso é coisa de novela, de contos de fadas!
Passada a euforia dos primeiros encontros, conquista-se a intimidade e é exatamente ela, a implacável intimidade, que trás as “informações” que simplesmente ignoramos a primeira vista. E a paixão arrebatadora, quase nunca, resiste a realidade. E a sensação? Bem, a sensação é a de que fomos enganados, de que amamos mais do que deveríamos e que a outra pessoa é fria, cruel e definitivamente não nos merece! Quanta maldade!!! Maldade? Claro que não....A culpa nem é do outro! A culpa é nossa que temos o péssimo habito de idealizar demais, sonhar demais e esperar demais! Será que, no final das contas, não somos mesmo uns grandes egoístas e egocêntricos que criamos uma imagem de perfeição e esperamos, com toda arrogância do mundo, que o outro não nos decepcione?!? Sinceramente? Acho que é por aí! Amor minha gente? Amor aceita o outro como é, acolhe e aceita as diferenças! Amor não é possessivo e nem se importa em ser contrariado! Amor olha o outro e enxerga o outro!!!! Percebe suas necessidades e as entende!!! Amor de verdade não se decepciona, sabe por quê? Porque quem ama de verdade admira e conhece o outro exatamente como é, caso contrario queridos não seria amor...Não se ama a quem não se conhece! Se o tempo , as vezes tão curto, trás tanta decepção é sinal de que você mergulhou fundo demais,e pior, de olhos fechados!

"Se a paixão fosse realmente um bálsamo o mundo não pareceria tão equivocado..."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Loucos e Santos





"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante!A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.

Deles não quero resposta, quero meu avesso.Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice!Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Homenagem a todos os meus amigos! Significados ou não nas fotos!Amo vcs!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mascarar as perdas ou aceitar a verdade?


Provavelmente você já tenha ouvido falar sobre a fábula atribuída a Esopo, lendário autor grego: “A Raposa e as Uvas”. Com pequenas variações, diz a narração que uma raposa vinha faminta pela estrada até que encontrou uma parreira com uvas maduras e apetitosas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Depois da luta e já cansada pelo esforço frustrado, saiu murmurando, dizendo que não queria mesmo aquelas uvas, porque afinal elas estavam verdes e não deviam ser boas. Quando já estava indo embora, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... Não pensou duas vezes e voltou correndo por pensar que eram as uvas que estivessem caído, pois bem sabia que estavam maduras... Mas ao chegar lá, para sua grande decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa virou as costas e foi-se embora resmungando, amargurada, pelo resto da vida.

Isso aconteceu com a raposa da fábula, mas não só com ela. Quantas vezes temos atitudes como esta diante dos nossos fracassos? Aliás, chega a ser uma tendência natural de quem não consegue atingir uma meta: denegri-la para diminuir o peso do insucesso. No entanto, esta postura não resolve o problema, pelo menos para quem deseja viver em paz consigo e com seus semelhantes. Ninguém é feliz, verdadeiramente, se não vive na verdade.

É verdade que precisamos aprender cada vez mais a difícil arte de saber perder para mantermos a paz interior, já que constantemente, conscientes ou não, vivemos a dinâmica da conquista e da perda. Se não lidarmos pacificamente com esse processo, correremos o risco de fugirmos da realidade e mentirmos para nós mesmos, quando a saída seria admitirmos nossos limites e buscarmos a superação com humildade e reconciliados com a dinâmica da vida.


A raposa sabia que as uvas estavam maduras e apetitosas e foi injusta consigo ao afirmar que estavam verdes e que não tinha interesse nelas. E nós? Nunca agimos assim? Ao mentirmos para nós mesmos optamos por viver na ilusão, travamos um duelo entre a verdade que está diante dos nossos olhos e a mentira que escolhemos ostentar. Não podemos seguir o exemplo do animal narrado na fábula. É tempo de reconciliação com a verdade que se esconde entre as máscaras, as quais, mesmo sem perceber, muitas vezes, vamos usando para disfarçar a dor das perdas.


A vida nos ensina que nem sempre ganhamos e nem sempre perdemos, mas uma coisa sempre acontece: acrescentamos experiência à nossa existência. Os erros trazem grandes lições e os acertos também, é preciso estar atentos aos detalhes.


Quando tudo parece perdido, calma! Sempre existe uma maneira de “virar o jogo”; por meio da fé, sabemos que Deus é o principal interessado em nos ajudar. Seu maior desejo é nos ver felizes. Recorramos a Ele!


Por mais que as “uvas”, que você deseja hoje, estejam distantes do seu alcance, não se desespere nem se engane dizendo que elas estão “verdes”. Admita a perda e lute pela vitória. O tempo é nosso aliado também nessa matéria.


Quem sabe se a raposa tivesse esperado um pouco não tivesse visto as uvas caírem aos seus pés? Talvez a vida hoje esteja lhe pedindo calma... O imediatismo próprio da nossa época, muitas vezes, nos rouba a sublime arte do saber esperar o tempo certo para cada coisa. Grandes sábios da história ensinam de diversas maneiras essa mesma lição.


Esperar o tempo de Deus, reconciliado com sua verdade, pode ser o caminho seguro para a felicidade que você procura. A cada amanhecer temos uma nova chance de acertar. Recomeçar, entre perdas e ganhos, faz parte da bonita dinâmica da vida.


Coragem! Temos um novo dia, uma nova chance.

Projeção de expectativas


É uma carateristica muito marcante do ser humano esperar que os outros supram 100% de nossas expectativas. Basear a nossa felicidade nas atitudes de outras pessoas não só é um erro como também uma postura muito injusta, pois obriga e compromete o outro a ter uma linha de raciocínio igual ou muito parecida a nossa.
Partindo do princípio que possuímos o livre-arbítrio e que cada alma, cada ser, cada pessoa é diferente em sua história, seu conteúdo, seu momento, não deveríamos cobrar do outro o que melhor enxergamos para nós mesmos.
Respeitar a individualidade de cada um também é uma forma de amor, não tão fácil, mas honesta! Querer que determinada pessoa de nosso convívio seja a imagem e semelhança de nossos desejos, é barrar o ser em sua evolução.


A perfeição do amor não está em juntar o que é igual, mas em transcender a expectativa mesmo sabendo que se é diferente. O que é verdadeiro supera as barreiras da incompreensão, traz a certeza de ser assumido, mesmo sabendo que na alma da outra pessoa existe a consciência de que aquele com quem se caminha junto não é perfeito. Somos mais amados quando somos acolhidos, apesar de nossas deficiências, não pelas nossas belezas. Amar quem não está pronto é amar verdadeiramente, pois não busca compensações em dar de si.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Existe uma linha tênue entre virtudes e defeitos. E, por isso, precisamos ter um discernimento para verificar se muitas vezes o que chamamos de virtude não é na verdade um grande defeito e vice-versa.
Rapidez, por exemplo, é uma virtude, pressa, no entanto, um defeito.
Perseverança, uma grande virtude que nos ajuda a finalizar projetos. Teimosia, um efeito de insistir em algo errado, não dar o "braço a torcer".
Fazer as coisas da melhor maneira possível, uma grande virtude que faz com que nos tornemos pessoas melhores, no dia-a-dia . Perfeccionismo, um defeito de querer que as coisas saiam certas nos mínimos detalhes e na altura de nosso eu. "Isto não é digno de mim. Se não for para fazer bem feito então é melhor não fazer".
Prudência, uma virtude declarada por Jesus como importante. Virtude de saber onde se está pisando sem, no entanto, desconfiar das pessoas. Desconfiança, um defeito de pré-julgar alguém ou alguma coisa, não dar uma segunda chance, viver com o “pé atrás”.
Mansidão, virtude de um coração com paz interior que se transparece em atos concretos. Passividade, um defeito de não corrigir alguém ou algo, fingir que não vê erros dos outros a fim de que a nossa imagem não seja prejudicada.
Existem ainda outras virtudes muito próximas de defeitos. Por isto, não devemos esquecer de pedir força para jamais “apodrecermos” para que assim consigamos nos moldar segundo os traços e valores de Jesus.

Eu sou uma pessoa simples...De andar de pé no chão, de comer em qualquer boteco e de falar e sorrir pra qualquer pessoa na rua! Tenho a sorte de ter pais maravilhosos e sempre recebi deles muito amor e todos os parâmetros necessários pra me tornar uma pessoa de caráter, do bem...Sou extremamente sensível e solidaria aos sentimentos dos outros por isso faço tudo que posso pra não causar dor e nem sofrimento a ninguém! Quanto aos meus sentimentos, sou reservada mas, quando me abro, sou intensa e devotada! Amo, cuido e luto com unhas e dentes pelos meus. Tenho a natureza desconfiada e por isso custo a confiar! Confiança instantânea? Aff! Já rolou, mas é raro! Sou alegre, receptiva e acessível! Trato a todos muito bem, sempre com um sorriso e graças a isso a minha vida é bem povoada e de gente de todo tipo! Mas, são pouquíssimos a quem me dou completamente. Muitas vezes não tive certeza, mas tive vontade e me mostrei do avesso...Me arrependi? Não.... É que as vezes um olhar toca tão fundo que você abre mão de todas as mascaras..não quer correr o risco de jogar ou traçar estratégias, mas sim ser aceito como é..do jeito que for! E se não for? Paciência! Ninguém tem a obrigação de gosta de mim como sou, mas eu tenho, comigo mesma, o compromisso de me mostrar a quem amo, exatamente como sou. É um risco? Claro! Quando a gente se expõe demais, mostra também as fraquezas..., mas quem não as tem?

Frente a Frente

Minha foto
Será que somos tão diferentes quanto pensamos ou será que precisamos nos comunicar melhor? Minha pergunta pode parecer curiosa, principalmente atualmente quando as formas de comunicação se multiplicam. É fato que estamos nos comunicando cada vez mais...A pergunta é: Será que estamos também nos compreendendo mais?

Na verdade eu sou outro você!

Na verdade eu sou outro você!
Tanto que enxergo em ti o que em mim não veria!